quarta-feira, 21 de março de 2012

Liberdade de expressão, a gente vê por aqui.

Há alguns anos, o filósofo francês Robert Redeker escreveu nas páginas do jornal Le Fígaro: “Maomé era um guerreiro impiedoso, um saqueador, um assassino em massa de judeus e um polígamo. Por sua vez, a Igreja Católica, na sua caça às bruxas durante a Inquisição, não está isenta de censuras”. A reação dos islâmicos foi idêntica a que seu “profeta” teria: ameaçaram de morte o filósofo – que vive há cinco anos sob escolta policial e está impossibilitado de exercer sua profissão de professor universitário.
Será que os islâmicos realmente são muito alienados? Eu me pergunto como existem tantas pessoas assim em pleno século XXI. Porque ainda existem pessoas que matam outras pessoas por causa de um PROFETA?! Não é nem por causa de DEUS, ALÁ! (ou o que quer que seja.) Gostaria de informar aos desinformados que Maomé não está para Alá como Jesus está para Deus. Com todas as críticas que eu faço aos católicos, isso eu devo reconhecer: milhares de pessoas no mundo criticam e fazem humor a cerca da vida de Cristo e não são mortas, nisso eles estão de parabéns – evoluíram desde a Idade Média. Diferentemente dos nossos amigos muçulmanos que perseguem até os chargistas que desenham o rosto de Maomé – ele só pode ser representado como uma chama de fogo. 
Essa semana, na França, um atirador matou cerca de oito crianças em uma escola de judeus. Semanas antes ele havia matado policiais negros. O governo acredita que o motivo seja mais do que ideológico, seja patológico. Possivelmente ele filmou todo o massacre!!!
Nós temos que repensar o nosso conceito de ideologia. Quantas pessoas (crianças) estão sendo mortas por causa de ideias? Vale salientar que essas ideias não do bem, não podem ser. Nenhuma ideia que acabe com vidas é do bem. Mas a questão não é só esse tipo de violência.
 Não pensem que a violência simbólica não é relevável, porque é uma questão super séria. A questão do respeito que devemos ter com culturas que são necessariamente diferentes das nossas e de pessoas que não pensam da mesma forma que nós pensamos.
Você acha que o que aconteceu na França é um absurdo? O que acontece todos os dias bem mais perto de nós é igualmente revoltante. Revoltem-se!

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